Se você estiver familiarizado com a história da vida de José, você sabe que foi caracterizada por situações que exigiu dele muita fé. Quando ainda adolescente, Deus revelou que José um dia seria o governante de sua família. O que seguiu foi uma sucessão de tentativas e fracassos que testariam a fé de José. Primeiro, os seus irmãos o venderam como escravo. Em seguida, ele foi falsamente acusado e lançado na prisão, onde ele esperou e esperou e esperou que a promessa de Deus viesse a ser concretizada. A promessa aconteceu, mas não antes que a fé de José fosse forjada no fogo da adversidade.
Mas aqui está o que é interessante: O escritor aos Hebreus não alude a qualquer um destes capítulos na vida de José onde ele teve que superar todas situações contrárias usando a sua fé. Pelo contrário, o escritor destaca algo que aconteceu no fim da sua vida e o escritor destaca exatamente quando ele estava morrendo, no momento em que José deu instruções específicas dizendo; "que, quando os israelitas deixassem o Egito para entrar na terra que Deus lhes havia prometido, eles deveriam levar seus ossos e enterrá-los lá." (Gênesis 50:24-25). Por que fazer menção desta etapa da vida dele? Por que não apontar para a primavera, verão, ou mesmo o outono da vida de fé de José ao inves de escolher os últimos dias, de inverno, da sua vida? Talvez seja o caminho do Senhor de nos lembrar que a fé deve permanecer ativa até o fim de nossas vidas. A fé não pode desaparecer. É algo que deve crescer cada vez mais forte com o passar dos anos e em José vimos isso uma realidade. Em um mundo onde tantas coisas têm prazo de validade e data de vencimento, a fé não pode desbotar ou perder seu valor com o passar do tempo.Pelo contrário, a fé é nossa companheira constante e nos acompanhará até o último suspiro da nossa permanência aqui na terra. Que Deus vos abençoe.
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